Uma revista eletrônica que visa trazer os comentários das notícias mais importantes do cenário nacional e mundial, bem como questões voltadas para os concursos públicos.
O Rio de Janeiro vem sofrendo nos últimos dias uma série de atentados provocados pela facção criminosa mais antiga da cidade. O Comando Vermelho, ou simplesmente CV, uma empresa sólida com mais de 25 anos e assim como o Silvio Santos de muito sucesso. Uma série de atos da mais pura barbárie vem sendo realizados nos mais diversos bairros da cidade, bem como no grande Rio. Constantemente somos surpreendidos nos jornais com notícias de incêndio de automóveis, arrastões em vias públicas e cabines da Polícia metralhadas.
Temos que analisar todo o contexto. Esse quadro é bem antigo e vem desde o Governo Brizola que preferiu abrir as pernas para não se comprometer. Ou seja, vocês vendem seus bagulhos ai em cima e nós vivemos em paz aqui embaixo. Esse pensamento perdurou por muitos anos, e como toda mudança gera preocupação e problemas colaterais.
Essa premissa do acordo funcionou bem por alguns anos, mas ai surgiram duas questões na mente dos meliantes; em primeiro lugar se armaram, e diante do poder, porque não dominar tudo, favela e asfalto quadriplicando seus lucros. E em segundo lugar, se a polícia resolve interferir nas favelas com as UPP’s, nada mais justo que nós fazermos o mesmo no asfalto.
O Governo do Estado foi inteligente quando colocou Unidades de Polícia Pacificadora nos morros da Zona Sul e Tijuca. Porque? Aqui está o dinheiro. É mais fácil vender para o público alvo destas regiões do que ter que se preparar logisticamente para trazer a droga de Santa Cruz ou Campo Grande. É longe demais e o risco de perda ou extravio aumenta.
Agora como reprimir os ataques? Aqui entra o Capitão Nascimento. Temos que ser extremos. Não podemos falar em Direitos Humanos com pessoas que vivem a margem da Sociedade, ameaçando, causando pânico e fazendo com que convivamos com um constante medo.
Temos que “pedir pra sair”, “passar o cerol” e assim por diante. Mostrar que a impunidade não se faz presente em nosso Estado. Só assim conseguiremos reduzir o principal problema desta Cidade Maravilhosa.
Após quatro anos de correção na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), o benefício chegou ao fim. Os 04 anos de reposição ajudaram, mas estão longe de ter trazido uma justiça fiscal já que a defasagem ainda está em 64,1% levando-se em conta como marco o ano de 1995, segundo cálculos do (Sindifisco Nacional). Essa defasagem faz com que o contribuinte pague até 800% a mais de imposto do que pagaria caso a tabela tivesse sido integralmente corrigida desde 1995. E, se a tabela não for corrigida em 2011, o IR a pagar será ainda maior.
Este tema será discutido entre a equipe de transição e a presidente eleita Dilma Rousseff, e com certeza todos nós assalariados contamos com o bom senso da ex-ministra.
Ao corrigir a tabela em 4,5% ao ano entre 2007 e 2010, o governo abriu mão de R$ 5,7 bilhões, e além disso, foram criadas em 2008 duas novas alíquotas para as pessoas físicas (7,5% e 22,5%), o que também representou uma perda de arrecadação de R$ 5 bilhões. Mas destacamos que mesmo com ajuste, arrecadação subiu.
A arrecadação do IR das pessoas físicas tem apresentado crescimento mesmo com as correções já feitas e as novas alíquotas. No acumulado do ano até setembro, o total chegou a R$ 13,039 bilhões, o que representa aumento real de 7,3% sobre 2009.
Um recente estudo mostra que, entre 1995 e 2010, a correção da tabela do IR foi de 88,51%. No entanto, a inflação medida pelo IPCA acumulada no mesmo período foi de 209,36%. Isso significa que ainda há um resíduo de 64,1% que precisa ser compensado.
Este resíduo tem um impacto forte, onde por exemplo, uma pessoa com renda de R$ 2.500, paga hoje R$ 101,56 por mês ao Leão. Se a tabela tivesse sido ajustada incorporando toda a variação da inflação desde 1995, o imposto mensal cairia para apenas R$ 11,26. Ou seja, este contribuinte está pagando 800% a mais hoje. Já um contribuinte com renda de R$ 4 mil teria o IR reduzido dos atuais R$ 407,22 para R$ 159,61. Um trabalhador que ganha R$ 15 mil, por exemplo, paga hoje R$ 3.432,22 de imposto mensalmente. Com a correção integral da tabela, o montante seria de 3.039,04.
Verifica-se que quanto menor a renda do trabalhador, maior é o peso da não correção da tabela.
Prefeitura do Rio cobra taxa de foro de 1.700 imóveis.
Alguns moradores de Botafogo foram surpreendidos na semana passada com uma notificação da prefeitura. Uma carta da Secretaria Municipal de Fazenda intima os proprietários a pagar uma taxa que em alguns casos pode chegar a R$ 1.402,33, a título de ocupação do imóvel nos anos de 2008 e 2009, e que deve ser quitada até 30 de dezembro. Ressalte-se que o valor é superior ao IPTU em alguns casos e cerca de 1.700 proprietários de imóveis, boa parte da Zona Sul, estão sendo notificados, desde o dia 11, de dívidas que alegam desconhecer.
A cobrança, que deve garantir uma receita extra para a prefeitura de até R$ 3 milhões neste fim de ano, está causando polêmica. O Natal do Prefeito Eduardo Paes vai ficar melhor já que, não satisfeito em instituir a Cosipa, agora quer cobrar dos imóveis foreiros.
A taxa, conhecida como foro, é uma herança da época em que o Brasil ainda era colônia portuguesa. No século 16, a antiga Câmara da Cidade do Rio (espécie de prefeitura colonial) dividiu o território carioca em três grandes lotes, conhecidos como sesmarias, onde hoje existem cerca de 30 mil imóveis construídos. Estas sesmarias eram Estácio de Sá (hoje boa parte da Zona Sul do Rio), Sobejos (imóveis situados entre a testada da Sesmaria de Estácio de Sá e o mar) e Realengas (áreas de propriedade da Coroa Portuguesa), em Realengo.
Como a taxa não pode ser atualizada, o valor cobrado da maioria dos imóveis de Botafogo, por exemplo é simbólico. Não passa de um real. E acaba sendo paga junto com o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Intervivos) para o registro de transações imobiliárias - disse a presidente da Amab, Regina Chiaradia
A Secretaria municipal de Fazenda alega que identificou os devedores ao fazer uma checagem em seus cadastros. Segundo o município, os outros 28.300 contribuintes estão em dia com a taxa. A partir de 2011, porém, haverá mudanças nas regras de cobrança. Em lugar de procurar a prefeitura para quitar o tributo, a prefeitura enviará o boleto de cobrança para os imóveis. Caso a taxa seja quitada à vista, o contribuinte a terá direito a um desconto de 7%. Existe ainda a opção de parcelar o valor devido em até 30 vezes.
O valor cobrado dos moradores é calculado conforme o preço de mercado do imóvel. A taxa corresponde a 0,6% do valor total do ITBI no momento em que o terreno é edificado. Para obter o domínio pleno (remissão) e deixar de pagar o foro em definitivo, o proprietário do imóvel teria que recolher uma taxa extra para a prefeitura. A quantia equivale a um laudêmio (2,5% do valor de mercado do imóvel) mais o valor equivalente a dez foros.
A isenção de IPTU não garante imunidade do pagamento do foro. Que o diga a musicista Lys Araújo, de 41 anos, que ontem tentava esclarecimentos sobre a notificação da prefeitura cobrando atrasados do imóvel de sua mãe.
Moradora da Rua André Cavalcanti, num imóvel que não recolhe IPTU por se situar no Corredor Cultural do Centro, a mãe de Lys recebeu uma notificação cobrando R$ 2.104,63 relativos a oito anos de foro:
- A carta que a prefeitura envia chega a assustar. Informa que, se o proprietário deixar de pagar o foro por três anos, pode perder o imóvel. Este ano a prefeitura já começou a cobrar taxa para manter a iluminação pública. Agora aparece mais essa como presente de Natal - criticou Lys.
Na avaliação do advogado tributarista José Cavalcanti Nicodemos de Oliveira, os valores cobrados pela prefeitura seriam inconstitucionais. Segundo ele, a legislação em vigor permite apenas que a União atualize os valores cobrados de imóveis foreiros:
- O valor do foro municipal é imutável. A taxa tem que ser idêntica para todos. Se a prefeitura, por alguma falha, deixou de cobrar o valor devido durante algum tempo, a responsabilidade não é do contribuinte.
Nicodemos acrescenta que a cobrança sem atualização monetária foi prevista pelo antigo Código Civil. Em sua interpretação, como o atual código, em vigor desde 2002, não tratou da matéria, valem as regras em vigor da legislação antiga. Além da Zona Sul, o foro é cobrado pela prefeitura de imóveis dos bairros de Fátima, Catumbi, Centro, Estácio, Gamboa, Glória, Saúde e Santo Cristo. E também em parte de Bangu, Magalhães Bastos, Padre Miguel e Realengo.
1- Pois bem, acabaram as eleições e Dilma começa a falar demais. Mudança na Previdência, onde passaria a valer a regra da soma da idade com o tempo de contribuição, onde as mulheres teriam que somar 85 e os homens 95. E também a volta da nefasta CPMF, onde teríamos uma taxação sobre todas as movimentações financeiras.
Fui e sou favorável a Dilma. Os avançoes do Governo petista são indiscutíveis, mas não podemos deixar que essas medidas passem a vigorar. Temos que nos mirar no exemplo francês, onde por cogitar um aumento na idade de aposentadoria dos 60 para os 62 anos verificamos uma grande greve e revoltas em todos os cantos da França. A Inglaterra segue o mesmo exemplo.
1.1- O PT também não pode esquecer que somando a região sul e sudeste, somente obteve vitória no Estado do Rio de Janeiro e graças ao apoio do Governador Sérgio Cabral. Logo, atenção e calma quando decidir sobre a questão dos Royalties do Petróleo. Não podemos punir o estado produtor com medidas populistas. A extração de riquezas minerais geram além do bônus, um ônus pesado.
2- O PSDB mais uma vez amargou uma derrota nas urnas. Espero que tenha aprendido que algumas coisas tem que ser mudadas em seu projeto de governo. O neo-liberalismo e o Estado mínimo não tem vez num pais como o Brasil com tantas diferenças sociais e econômicas. O PT ganhou onde a pobreza prevalece e não onde só temos analfabetismo. Quem é pobre, sabe o que significa um governo psdebista.
Se você assim como eu não tem a mínima saudade do neoliberalismo tucano, não vote no Serra. Serra lembra:
. APAGÃO
. PLATAFORMA AFUNDANDO. Eram feitas em Cingapura. Hoje são construídas no Brasil.
. SOCORRO AOS POBRES BANQUEIROS (PROER).
. DESEMPREGO ACIMA DE 12%. Hoje é 6% a taxa de desemprego no Brasil.
. ESMOLAS E DEPENDÊNCIA TOTAL AO FMI. A cada 60 dias, FHC era obrigado a receber um auditor do FMI para explicar ao gringo como andavam as nossas contas. Hoje o Brasil empresta dinheiro ao FMI.
. SALÁRIO MÍNIMO R$ 180,00 (87 dólares). Hoje é R$ 510,00 (296 dólares) e aumenta conforme a inflação e o crescimento do PIB.
. DIVIDA EXTERNA ALTÍSSIMA. Hoje, com o crescimento do país e as imensas reservas, ela está controlada.
. PRIVATIZAÇÕES DE EMPRESAS ESTRATÉGICAS (VALE RIO DO DOCE, EMBRATEL, TELEBRÁS, etc.......). Hoje a PETROBRÁS passou para o patamar de 2ª. empresa mundial de petróleo.
. DESMONTE DA INDÚSTRIA NAVAL NO RIO DE JANEIRO. Hoje está totalmente reativada.
. O COMEÇO DA PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS COM A CRIAÇÃO DAS UNIDADES DE NEGÓCIO E A PRIVATIZAÇÃO DA REFAP (REFINARIA DA PETROBRAS RGS). A REDUC SERIA A PRÓXIMA VITIMA. QUERIAM ATÉ MUDAR O NOME DA EMPRESA PARA PETROBRAX.
. A VULNERABILIDADE DO PAÍS PERANTE AS CRISES MUNDIAIS. EM 1999 COM A CRISE ASIÁTICA, O BRASIL FICOU NUMA SITUAÇÃO MUITO DIFÍCIL. NA CRISE DE 2008, QUE FOI MUITO MAIS GRAVE, O BRASIL FOI REFERÊNCIA DE ECONOMIA ESTABILIZADA E QUE SOFREU MENOS PERDAS. PASSOU PARA STATUS DE PAÍS EMERGENTE.
O Brasil não esquecerá...
45 escândalos que marcaram o governo FHC e muitos outros que não tive tempo de relacionar
1 - Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias. 2 - O escândalo do Sivam
O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra. 3 - A farra do Proer
O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. 4 - Caixa-dois de campanhas
As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões. 5 - Propina na privatização
A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. 6 - A emenda da reeleição
O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. 7 - Grampos telefônicos
Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 8 - TRT paulista
A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso. 9 - Os ralos do DNER
O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo. 10 - O "caladão"
O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 11 - Desvalorização do real
FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. 12 - O caso Marka/FonteCindam
Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo. 13 - Base de Alcântara
O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. 14 - Biopirataria oficial
Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria. 15 - O fiasco dos 500 anos
As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000. 16 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito
Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol. 17 - Drible na reforma tributária
O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação. 18 - Rombo transamazônico na Sudam
O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo. 19 - Os desvios na Sudene
Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal. 20 - Calote no Fundef
O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998. 21 - Abuso de MPs
Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs. 22 - Acidentes na Petrobras
Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados. 23 - Apoio a Fujimori
O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.
24 - Desmatamento na Amazônia
Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior. 25 – Os computadores do FUST
A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa. 26 - Arapongagem
O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney. 27 - O esquema do FAT
A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público. 28 - Mudanças na CLT
A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social. 29 - Obras irregulares
Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro. 30 - Explosão da dívida pública
Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB. 31 - Avanço da dengue
A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. 32 – Verbas do BNDES
Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa. 33 - Crescimento pífio do PIB
Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro. 34 – Renúncias no Senado
A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam. 35 - Racionamento de energia
A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões. 36 - Assalto ao bolso do consumidor
FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%. 37 – Explosão da violência
O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros. 38 – A falácia da Reforma agrária
O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo. 39 - Subserviência internacional
A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos. 40 – Renda em queda e desemprego em alta
Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos. 41 - Relações perigosas
Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman - paraíso fiscal do Caribe. 42 – Violação aos direitos humanos
Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões. 43 – Correção da tabela do IR
Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos. 44 – Intervenção na Previ
FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.
45 – Barbeiragens do Banco Central
O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.
Com a divulgação da mais recente pesquisa do IBOPE, ao que tudo indica o Brasil já tem uma nova Governanta para 2011.
Pela primeira vez uma mulher deve chega ao poder, com a responsabilidade de suceder a um governo tido por quase todos como popular, e de ótima repercussão. Basta analisar o índice de aprovação do Governo Lula. E mais, Dilma será a Presidenta do país sede da Copa/2014, evento de interesse mundial e que com certeza colocará o Brasil a frente dos holofotes do mundo inteiro.
E o PSDB? Mais uma vez a arrogância de Serra, fez com que o candidato do PSDB amargasse uma queda vertiginosa na campanha que se iniciou com um grande índice de aprovação. Este declínio em muito se assemelhou a um digno cavalo paraguaio, daqueles que começa a corrida lá na frente e depois vai ficando para as últimas posições do grid. Cuidado com a Marina, sr. José Serra.
Agora a pergunta que não quer calar. Será que os membros do PSDB ainda não se tocaram de que o discurso liberal de que nada que é estatal presta, e de que somente a privatização resolve, não tem mais vez hoje em dia. O mundo mudou, a presença do Estado mínimo não pode mais continuar no Século XXI. Se o Estado pode e sabe dar lucro, porque não explorar o mercado juntamente com as empresas da iniciativa privada? Almejando e buscando sempre um carater social. Porque pensar somente em vender? Adeus Serra. O Brasil não precisa de você.
Com certeza a noticia de que em São Paulo uma mulher foi impedida de fazer a segunda etapa de um concurso público por causa do sapato que estava usando em Igaraçu do Tietê, a 281 km da capital paulista nos causa uma grande revolta.
Ela que após cumprir todo o edital do concurso não foi aceita e agora o seu caso foi parar na Justiça. O concurso era para uma vaga de merendeira da Prefeitura, que tem salário mensal de aproximadamente R$ 600,00.
O edital exigia que os candidatos usassem sapato fechado e sem salto para fazer a prova prática, na segunda fase do concurso. A dona de casa Maria José de Oliveira já tinha passado pela prova escrita foi para a segunda fase do teste usando um calçado de tecido, fechado e sem salto, sendo mesmo assim impedida de realizar o teste.
Diante do impedimento ela sabiamente argumentou: Eu só tinha esse sapato. Não estava com condições de comprar outro sapato e coloquei o que eu tinha. Segundo ela contou, um fiscal da prova disse que a dona de casa não poderia fazer a prova prática. A empresa organizadora do concurso justificou que a sapatilha não estava de acordo com a exigência do edital. Maria José tem certeza que podia ter feito todas as receitas que eram pedidas. E entrou na Justiça pedindo indenização por danos morais.
- Eu preciso desse emprego, como todo mundo - diz a dona de casa. A primeira audiência do processo ainda não foi marcada pela Justiça. O advogado da empresa que organizou o concurso reafirmou, por telefone, que a "vestimenta" não atendia ao edital. E aqui espero que o Poder Judiciário possa fazer com que esta simples dona de casa tenha reparada a dor e a vergonha que teve que passar no fatídico dia do concurso. Ser excluída na frente de todos os candidatos e humilhada por não ter um par de sapatos mais novos não pode passar impune, já que o cargo de merendeira ela não mais o terá.
Infelizmente ainda somos surpreendidos em nosso país com casos como o da Sra. Maria José, pessoa humilde e que com certeza sonhava com a vaga no concurso público. Somos sim, reféns de uma elite que se julga intelectual, que por se acharem acima do bem e do mal tem o prazer de julgar as pessoas pelas roupas que vestem e pelos sapatos que calçam.
Caráter, dignidade e honestidade ficam em segundo plano. Um bandido de terno tem passe livre em qualquer localidade. Um porteiro de edifício por exemplo, quando vê uma pessoa de terno, normalmente abre o portão para depois perguntar o destino. Porém se for uma pessoa mal vestida e negra, a pessoa tem que justificar tudo para que ele possa, não abrir o portão, mas sim interfonar para o apto do morador que espera aquela pessoa. E olha que este exemplo é apenas um de vários. Não podemos esquecer do nosso ex-presidente Fernando Collor que teve muitos votos pela sua beleza e vestimenta.
Este é o nosso país e lamento que a minha geração não fez nada para mudar esta situação; resta agora pedir ao meu filho para tentar corrigir estes erros estruturais da minha e da nossa geração.
O Circo da Fórmula 1 voltou a dar um espetáculo digno de Solei. O que aconteceu no GP da Alemanha de 2010 só enoja uma categoria que já vem caindo a cada ano no descrédito e perdendo em audiência e competitividade. Com pistas cada vez mais travadas as ultrapassagens tornam-se raras, a não ser quando a ordem vem dos boxes.
Felipe Massa foi perfeito no final de semana. Liderou desde a primeira volta e se não tivesse sido obrigado a “quase parar” a sua Ferrari teria vencido a sua primeira corrida no ano, depois de um ano do acidente grave da Hungria. No entanto, preferiu assumir a condição de segundo piloto, matando por completo qualquer chance de se tornar um grande piloto e campeão do mundo. Surge aqui um novo Rubinho.
Por falar em Ferrari, vejo a equipe italiana como um “câncer” do automobilismo moderno. É reincidente em armações e merecia uma punição exemplar. Que tal a perda dos pontos da corrida da Alemanha e a exclusão de 2 corridas ainda este ano. Temos que combater o mal pela raiz, privilegiando as pessoas de bem, honestas e que fazem o seu trabalho baseado na ética.
É tão bonito ver a Mclaren e a RBR com pilotos rápidos e disputando dentro da pista a condição de 1º e 2º pilotos. Felipe Massa já é um piloto milionário e não necessita mais de dinheiro nesta vida. No lugar dele eu procuraria uma equipe digna, mesmo que isso signifique abrir mão das vitórias. A alegria de correr não tem preço. Até porque na Ferrari ele não vencerá mesmo, a não ser que Dom Fernando não esteja na pista. Temos que ter em mente que existe vida fora da equipe dos cavalos rampantes. Mais uma vez cito o caso de Rubens Barrichello.
Alias o casamento de Fernando Alonso e Ferrari é perfeito. Ou já esquecemos do que o piloto espanhol fez na corrida de Cingapura de 2008 juntamente com Nelsinho Piquet e Flávio Briatore. Ética não existe para certos pilotos e em algumas equipes e nem precisamos dizer quais. A Ferrari apenas repetiu o que fez na Áustria em 2002. O casamento do sujo com o mal lavado, mesmo sabendo que não vencerá o Mundial de Pilotos deste ano.
Já na Mclaren nosso Fernandinho que muito se parece com o Beira Mar não ficou mais do que 1 ano. Quis privilégios e acabou demitido, não deixando saudades nos torcedores da equipe britânica. Postura exemplar que deveria ser seguida por outras escuderias.
Como diria Flávio Gomes por que a Ferrari faz essas coisas? Bem, ninguém precisa imaginar que é algo pessoal contra o Brasil, por causa das forças da FEB que ocuparam alguns vilarejos na Segunda Guerra, ou porque a seleção ganhou da Itália duas finais de Copa do Mundo. Não há uma vendetta patriótica. É apenas coincidência que as vítimas da ética toda particular de Maranello tenham sido pilotos brasileiros. Na verdade, primeiro e segundo pilotos é algo natural em qualquer equipe de F-1. O problema ferrarista é que seu modus operandi é desastroso, e tudo com o ratifico de seu presidente. Vem lá dos tempos de Pironi e Villeneuve.
Sinceramente tenho a certeza e torço para que a Ferrari não vença este campeonato, seja o de pilotos ou o de construtores. Tive o privilégio de ver Ayrton Senna, Nelson Piquet, Nigel Mansel e Alan Prost em ação, e não quero concordar com tudo o que vem acontecendo nas pistas. É triste, ou melhor, deprimente.
Prometo aos meu seguidores que tentarei ser sério no que irei escrever, mas confesso desde já que é muito difícil já que um assunto chamado eleição deveria ser tratado com o maior respeito possível e diante de tantos nomes só nos resta chorar, senão vejamos:
Depois do sucesso de Clodovil Hernandez e Frank Aguiar eleitos nas últimas eleições nacionais, os ex-jogadores de futebol, mulheres frutas, ex-BBBs, cantores sertanejos e humoristas vão disputar o voto popular por uma vaga na Câmara de Deputados, no Senado Federal e em diversas Assembléias Legislativas.
Entre os candidatos famosos, destacam-se os humoristas Batoré, Tiririca e Sérgio Mallandro, as gostosas Mulher Melão e Mulher Pêra, o ex-campeão Mundial Popó, a dupla do Tetra Bebeto e Romário, a nadadora Rebeca Gusmão, e o estilista cleptomaníaco Ronaldo Esper.
O mais ousado é o cantor e apresentador Netinho de Paula que tenta uma vaga para o Senado Federal por São Paulo. Dentre suas promessas de campanha só não pode figurar a violência contra a mulher.
Em 2010, também estarão na disputa famosos de projeção instantânea como os ex-BBBs Jean Willys e Kleber Bambam; os ex-jogadores Vampeta e Marcelinho Carioca; os humoristas Pedro Manso; os cantores Rick (da dupla Rick e Renner) e Kiko (do KLB); e, por fim, a rainha do rebolado, Gretchen.
É triste ver a eleição ser tratada com esta falta de comprometimento.
Dia após dia somos surpreendidos com a quantidade de jovens que perdem a vida prematuramente em nosso país. A violência, as drogas, e o trânsito ceifam milhares de vidas todos os anos.
Nada como um acontecimento público envolvendo alguém famoso para bem exemplificar estas estatísticas. Ainda mais quando temos o filho de uma atriz da Rede Globo. Contudo, alguns comentários merecem destaque. Rafael Mascarenhas, um jovem de 18 anos que estava a 01:30 da madrugada num túnel interditado andando de skate. Aqui, surgem de imediato duas perguntas: Túnel interditado é praça de esportes? 01:30 numa cidade grande e perigosa é uma hora razoável para um jovem de apenas 18 anos estar na rua?
Não quero aqui eximir de responsabilidade o condutor do veículo que, ao que tudo indica, estava participando sim, de um pega, acabando por entrar imprudentemente numa pista interditada. Trata-se sim de um criminoso, que infelizmente não será preso, face a política jurisdicional brasileira de não prender ninguém por crime culposo, se é que podemos caracterizar a conduta deste motorista nesta modalidade de crime. Se voltarmos ao final da década de 90 lembraremos de 3 casos envolvendo famosos que nunca foram presos; Edmundo (3 mortes), Alexandre Pires (1 morte) e Guilherme (1 morte). Logo não seria agora que teríamos uma prisão envolvendo acidente de trânsito.
Como se não bastasse, após ser parado pela Polícia Militar logo após ao evento danoso, onde sequer prestou socorro a vítima, foi liberado por estar com toda a documentação do veículo regular. Até ai tudo bem, mas será que os policiais não verificaram o estado lastimável do veículo que não poderia em hipótese alguma trafegar em condições tão precárias? Teriam sido os PM’s agraciados de alguma maneira pelo autor do homicídio?
Perguntas que merecem uma apuração rápida e verdadeira, mas que infelizmente não trarão o jovem de volta a vida.
Quarenta dias. Nenhum corpo. Duas versões dadas pelo menor “J” de 17 anos (primo de Bruno), e outra concedida em uma carta redigida pela caseira responsável pelo acompanhamento de Elisa no cárcere. Nove prisões preventivas já decretadas, e nenhuma versão “oficial” para o crime que ocorreu há mais de 30 dias e que ainda choca o Brasil.
Seria o goleiro do time mais popular do país o culpado, na qualidade de mandante, de um homicídio com requintes de crueldade? Macarrão teria agido contra a vontade de Bruno, na ânsia de resolver um problema gerado por ele mesmo? (Transporte de Elisa do RJ para MG)
Não tenho dúvidas de que o real assassino pode e deve estar preso, no entanto, não acredito na culpa dos 9 acusados no crime mais grave. (Homicídios qualificado) Vejo a Polícia de Minas Gerais atuando de maneira a dirigir todos os seus atos para os holofotes da mídia, sempre ávida por notícias e um culpado. Seriam os crimes menores merecedores da prisão preventiva, mesmo vigorando o princípio da presunção de inocência?
Se as investigações não tomarem um novo rumo, acredito sim na absolvição de boa parte dos envolvidos. Assim como no caso Mércia de São Paulo, a polícia insiste em procurar motivos para prender, e depois relaxa na hora de comprovar o verdadeiro motivo da prisão. Lá o principal acusado já conseguiu o seu Habeas Corpus, e aqui? Alguém duvida que um Tribunal Superior não o concederá? Só falta a prisão do filho de Elisa para completar o quadro dos presentes a todos os eventos.
Não existe crime perfeito, mas existe polícia incompetente. Os agentes se preocupam em posar para as fotos das capas dos jornais com o peito empinado e distintivo a mostra, no melhor estilo CSI, porém deixam de apresentar questões fundamentais a justa condenação.
E no que tange ao delegado confesso, tenho muitas dificuldades de entender o que ele fala. A sua dicção atrapalha toda a concatenação de idéias de quem o assiste em suas cansáveis entrevistas.
Podem me achar louco, mas sou favorável a soltura dos presos, não por acreditar em suas inocências, mas sim, por ver uma investigação atrapalhada que acaba por esbarrar em tantas versões de um crime que não parece querer se resolver.
Os acusados podem até ser condenados, uma vez que a mídia se fará presente no julgamento, mas no que tange a legalidade das condenações, muita coisa tem que ser feita e apurada. Senão......
Até hoje não me convenci do crime dos Nardonis, não pela inocência absoluta, mas na falta de provas da polícia técnica.
A segurança jurídica do Estado Democrático de Direito tem que ser galgada na certeza da culpa. Prefiro 10 culpados soltos a ver 01 inocente preso.
A imagem ao lado poderia ser atribuída a qualquer capital do Brasil, mas o exemplo tratado é o do Rio de Janeiro. Assustados, verificamos a grande quantidade de ônibus numa distância tão curta, atravancando o já caótico trânsito carioca.
A opção do Estado pelo transporte rodoviário é cômoda, antiga, e em tese a mais viável já que transfere a obrigação por contratos de concessão ao particular (claro que em troca de favores eleitorais, como, por exemplo, doações partidárias), não precisando assim de nenhum prévio investimento em infra-estrutura. A receita é simples, encher as ruas de coletivos, quanto mais, melhor. Nunca vi uma licitação para concessão de direito ao uso de linhas de ônibus.
Desde JK no início da década de 60 o carro ganhou grande destaque em prol dos transportes de massa. Trens, metrôs e barcas custam caro e não são interessantes para nossos governantes. Obras grandiosas são longas e caras requerendo assim mais de 04 anos para sua conclusão. E nossos políticos não admitem em hipótese alguma iniciar um grande empreendimento para que depois um outro político, mais especificamente um oposicionista acabe por inaugurar e colocar a sua placa no local da inauguração. É como entregar o seu filho para o amante da sua ex-esposa criar. Inconcebível. Obra que se preze tem que terminar dentro do mandato do político que a iniciou. Pensamento mesquinho é isso ai.
Não consigo imaginar o Serra iniciar uma obra para o Lula terminar. O pensamento mesquinho dominas nossas Prefeituras, nossos Governos Estaduais e mesmo o Palácio do Planalto. O Brasil, rico de natureza e pobre de espírito popular está fadado aos fracassos de seus governantes corruptos e ímprobos.
Escuto trêm bala ligando o Rio de Janeiro a São Paulo desde o final dos anos 90, mas até hoje nada. Linha 04 do Metrô? Linha 05, onde sequer a 04 está pronta. Enfim, promessas de campanha que são levantadas de 04 em 04 anos, com fins meramente eleitoreiros.
A nós brasileiros só resta aprender a votar melhor, até porque ainda convivemos com os coronéis em nosso país. Quantas vezes tomamos conhecimento de que um voto é trocado por uma pipa, camiseta ou mesmo cesta básica. Não me surpreendeu a noticia vinculada esta semana que um vereador carioca fornecia pedidos de encaminhamento médicos a seus eleitores, em troca de votos. É triste ter que dizer que moro no Brasil. Temos que melhorar muito.