Quarenta dias. Nenhum corpo. Duas versões dadas pelo menor “J” de 17 anos (primo de Bruno), e outra concedida em uma carta redigida pela caseira responsável pelo acompanhamento de Elisa no cárcere. Nove prisões preventivas já decretadas, e nenhuma versão “oficial” para o crime que ocorreu há mais de 30 dias e que ainda choca o Brasil.
Seria o goleiro do time mais popular do país o culpado, na qualidade de mandante, de um homicídio com requintes de crueldade? Macarrão teria agido contra a vontade de Bruno, na ânsia de resolver um problema gerado por ele mesmo? (Transporte de Elisa do RJ para MG)
Não tenho dúvidas de que o real assassino pode e deve estar preso, no entanto, não acredito na culpa dos 9 acusados no crime mais grave. (Homicídios qualificado) Vejo a Polícia de Minas Gerais atuando de maneira a dirigir todos os seus atos para os holofotes da mídia, sempre ávida por notícias e um culpado. Seriam os crimes menores merecedores da prisão preventiva, mesmo vigorando o princípio da presunção de inocência?
Se as investigações não tomarem um novo rumo, acredito sim na absolvição de boa parte dos envolvidos. Assim como no caso Mércia de São Paulo, a polícia insiste em procurar motivos para prender, e depois relaxa na hora de comprovar o verdadeiro motivo da prisão. Lá o principal acusado já conseguiu o seu Habeas Corpus, e aqui? Alguém duvida que um Tribunal Superior não o concederá? Só falta a prisão do filho de Elisa para completar o quadro dos presentes a todos os eventos.
Não existe crime perfeito, mas existe polícia incompetente. Os agentes se preocupam em posar para as fotos das capas dos jornais com o peito empinado e distintivo a mostra, no melhor estilo CSI, porém deixam de apresentar questões fundamentais a justa condenação.
E no que tange ao delegado confesso, tenho muitas dificuldades de entender o que ele fala. A sua dicção atrapalha toda a concatenação de idéias de quem o assiste em suas cansáveis entrevistas.
Podem me achar louco, mas sou favorável a soltura dos presos, não por acreditar em suas inocências, mas sim, por ver uma investigação atrapalhada que acaba por esbarrar em tantas versões de um crime que não parece querer se resolver.
Os acusados podem até ser condenados, uma vez que a mídia se fará presente no julgamento, mas no que tange a legalidade das condenações, muita coisa tem que ser feita e apurada. Senão......
Seria o goleiro do time mais popular do país o culpado, na qualidade de mandante, de um homicídio com requintes de crueldade? Macarrão teria agido contra a vontade de Bruno, na ânsia de resolver um problema gerado por ele mesmo? (Transporte de Elisa do RJ para MG)
Não tenho dúvidas de que o real assassino pode e deve estar preso, no entanto, não acredito na culpa dos 9 acusados no crime mais grave. (Homicídios qualificado) Vejo a Polícia de Minas Gerais atuando de maneira a dirigir todos os seus atos para os holofotes da mídia, sempre ávida por notícias e um culpado. Seriam os crimes menores merecedores da prisão preventiva, mesmo vigorando o princípio da presunção de inocência?
Se as investigações não tomarem um novo rumo, acredito sim na absolvição de boa parte dos envolvidos. Assim como no caso Mércia de São Paulo, a polícia insiste em procurar motivos para prender, e depois relaxa na hora de comprovar o verdadeiro motivo da prisão. Lá o principal acusado já conseguiu o seu Habeas Corpus, e aqui? Alguém duvida que um Tribunal Superior não o concederá? Só falta a prisão do filho de Elisa para completar o quadro dos presentes a todos os eventos.
Não existe crime perfeito, mas existe polícia incompetente. Os agentes se preocupam em posar para as fotos das capas dos jornais com o peito empinado e distintivo a mostra, no melhor estilo CSI, porém deixam de apresentar questões fundamentais a justa condenação.
E no que tange ao delegado confesso, tenho muitas dificuldades de entender o que ele fala. A sua dicção atrapalha toda a concatenação de idéias de quem o assiste em suas cansáveis entrevistas.
Podem me achar louco, mas sou favorável a soltura dos presos, não por acreditar em suas inocências, mas sim, por ver uma investigação atrapalhada que acaba por esbarrar em tantas versões de um crime que não parece querer se resolver.
Os acusados podem até ser condenados, uma vez que a mídia se fará presente no julgamento, mas no que tange a legalidade das condenações, muita coisa tem que ser feita e apurada. Senão......
Até hoje não me convenci do crime dos Nardonis, não pela inocência absoluta, mas na falta de provas da polícia técnica.
A segurança jurídica do Estado Democrático de Direito tem que ser galgada na certeza da culpa. Prefiro 10 culpados soltos a ver 01 inocente preso.
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