O Rio de Janeiro vem sofrendo nos últimos dias uma série de atentados provocados pela facção criminosa mais antiga da cidade. O Comando Vermelho, ou simplesmente CV, uma empresa sólida com mais de 25 anos e assim como o Silvio Santos de muito sucesso. Uma série de atos da mais pura barbárie vem sendo realizados nos mais diversos bairros da cidade, bem como no grande Rio. Constantemente somos surpreendidos nos jornais com notícias de incêndio de automóveis, arrastões em vias públicas e cabines da Polícia metralhadas.
Temos que analisar todo o contexto. Esse quadro é bem antigo e vem desde o Governo Brizola que preferiu abrir as pernas para não se comprometer. Ou seja, vocês vendem seus bagulhos ai em cima e nós vivemos em paz aqui embaixo. Esse pensamento perdurou por muitos anos, e como toda mudança gera preocupação e problemas colaterais.
Essa premissa do acordo funcionou bem por alguns anos, mas ai surgiram duas questões na mente dos meliantes; em primeiro lugar se armaram, e diante do poder, porque não dominar tudo, favela e asfalto quadriplicando seus lucros. E em segundo lugar, se a polícia resolve interferir nas favelas com as UPP’s, nada mais justo que nós fazermos o mesmo no asfalto.
O Governo do Estado foi inteligente quando colocou Unidades de Polícia Pacificadora nos morros da Zona Sul e Tijuca. Porque? Aqui está o dinheiro. É mais fácil vender para o público alvo destas regiões do que ter que se preparar logisticamente para trazer a droga de Santa Cruz ou Campo Grande. É longe demais e o risco de perda ou extravio aumenta.
Agora como reprimir os ataques? Aqui entra o Capitão Nascimento. Temos que ser extremos. Não podemos falar em Direitos Humanos com pessoas que vivem a margem da Sociedade, ameaçando, causando pânico e fazendo com que convivamos com um constante medo.
Temos que “pedir pra sair”, “passar o cerol” e assim por diante. Mostrar que a impunidade não se faz presente em nosso Estado. Só assim conseguiremos reduzir o principal problema desta Cidade Maravilhosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário