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quinta-feira, 27 de maio de 2010

A política de Cabral para os Servidores Públicos.

Sérgio Cabral, assim como Eduardo Paes, começa e colocar as manguinhas de fora quando o tema é funcionalismo público.

Ontem, 26 de maio de 2010, o Governador do Estado informou quais as categorias do funcionalismo público estadual que seriam reajustadas em junho.


Destacou além dos policiais e bombeiros: a FAETEC (Fundação de Apoio à Escola Técnica ); a EMATER ( Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural); a PESAGRO (Empresa de Pesquisa Agropecuária); o INEA (Instituto Estadual do Ambiente) e os Engenheiros do Estado do RJ.


Para Cabral, no que tange a Saúde a atual gestão vem mudando o modelo de recursos humanos. A área tem uma mobilidade que não se encaixa nas necessidades atuais: “Estou desde o início da minha gestão lutando por isso. Optamos por modelos de parcerias que estão dando certo, como as UPAs. Estamos acabando com as cooperativas”.

Defendeu ainda o Governador que o estado não pode engessar a Saúde com o sistema estatutário: “O modelo estatutário para a Saúde é completamente fracassado. Você tem, sim, por exemplo, a Vigilância Sanitária. Essa merece uma atenção especial. É uma política de Estado. Para os médicos, tem que mudar como estamos mudando”.

Aqui mora o perigo, o fim do regime estatutário e dos concursos públicos em prol dos rentáveis contratos com as famigeradas OS’s. Sérgio Cabral nunca gostou do funcionalismo público e sempre deixou isso bem claro.

Nada melhor do que deixar de lado os atuais servidores sem aumento, desmotivando ainda mais as categorias, em prol de salários altos para os contratados pelas OS’s. Concurso Público então, nem pensar, a ordem é acabar de vez com os culpados pela Saúde caótica (os servidores públicos).

Um médico do estado tem um salário que ultrapassa um pouco os R$ 1.000,00 para trabalhar numa Unidade sem estrutura, material e equipe de apoio. Os Hospitais estão sucateados em prol das UPAS, grandes geradoras de recursos.

Eduardo Paes, pupilo número 01, do atual governador segue a mesma linha no âmbito municipal. Já levantou a hipótese de alteração de regime dos atuais servidores públicos estatutários para o regime celetista. Em troca: Um salário maior.


Faço o alerta em um ano eleitoral, onde a linha adotada insiste em continuar. O importante é contratar, quanto mais contratos melhor, até porque a ordem é fraudar e ganhar comissões. A Toesa está ai para não me deixar mentir. Ou podemos ignorar o fato de que o Estado paga num ano pela manutenção mais do que o custo do carro zero quilometro.

Saudades do Cesar Maia, pois apesar das inúmeras críticas, este sim sempre se preocupou com a Saúde. Se a Secretaria Municipal de Saúde tem salários um pouco superiores a média e ao Estado, agradeçamos ao Senhor Cesar que incorporou gratificações e instituiu outras para os Agentes de Administração por exemplo. Aqui não fala um leigo, mas sim um ex-servidor da Saúde do Municipio do RJ que por 08 anos viu este avanço.

5 comentários:

  1. Falar mal é fácil. O governo de Cabral mudou muito nosso Estado e continuará mudando. É complicado consertar erros dos governos anteriores e, é muito fácil acusar quem está a frente, mas as coisas não são bem assim.

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  2. Eu acuso o Governo Cabral porque tenho dados de que o CM pegou a prefeitura bem pior e o avanço comparativo foi disparado o melhor.. enfim. Respeito as divergências.. Fora Cabral.. Vem Gabeira

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  3. com certeza quem defende o atual governador não é servidor público, não vive com um salário de 1380,00, não precisa de atendimento médico nas unidades de saúde do estado, não teve nem filho nem parentes que precisassem de internação nos hospitais da rede estadual, não precisou nunca disputar lugar nos corredores frios dos hospitais estaduais. enfim, FORA CABRAL!!!!!!!!!!!!

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  4. Os salários dos médicos e enfermeiros é de dar pena. Ha 10 anos sem reajuste ( ou melhor, deram uns 20 ou 30 reais nesse tempo todo), os profissionais nao chegam a receber 1500 reais liquidos por mes. Obviamente esse salário está ultra defasado. Pior, o governo do estado nao cumpre lei em vigor desde 2002 que preve o PCCS. Isso pq a justiça é lenta e nao está nem aí quando o assunto é o salários dos funcionários do executivo. Mas quando se trata de aumento para o judiciário, sao lépidos e fagueiros. Nao tem nenhum juiz e promotor insatisfeito com o governador. Logo, um nao contraria o outro e o resto do funcionalismo que se lixe com o pires na mao.

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  5. Defender o Governador é o mesmo que defender o indefensável. Ele é ruim e piorou o que já era ruim.

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