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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Não conseguiram pela segunda vez vender a “parte podre” do BANERJ. Metro-Rio pega fogo. Alguma novidade?

Depois de vender a parte rentável do antigo banco estatal, ainda na década de 90, agora o Governo do Estado tenta vender a parte ruim, concedendo ao particular os créditos podres estimados em cerca de R$ 3,1 bilhões que podem ser dedutíveis nas declarações do IR, bem como a folha salarial do funcionalismo estadual a partir de 2012, que após anos sem reajustes, tem valores ridículos, não gerando assim interesse a nenhuma instituição financeira.

O lance mínimo para o leilão era de R$ 513 milhões. O Berj é o que restou do BANERJ, e teve a primeira tentativa de venda em 2006, quando foi fixado um lance mínimo de R$ 738 milhões, mas não houve interessados.

O chefe da Casa Civil do Estado, Régis Fichtner, lamentou o ocorrido dizendo que: Foi uma falta de visão do futuro. O Brasil vai crescer muito e, quanto mais crescer, mais rápido se usa o prejuízo (do Berj) e maior é a lucratividade.
Tenho que conter-me ao ler uma declaração infeliz como esta. Será que o Bradesco e o Itaú, bancos habilitados para este leilão, não tem visão do futuro e o Governo do Estado do RJ, este sim, sabe o que ocorrerá no futuro? Grande fomentador este Governo estadual. Não estaríamos diante de uma inversão de valores?


Porque não se vendeu tudo em 1997? Seria mais fácil e com certeza menos oneroso, já que decorreram mais de 13 anos desde a venda do BANERJ rentável e até hoje nada de vender a parte dos prejuízos. Será que ainda será vendida?


Esta é a linha dos governos liberais, onde vende-se tudo e de qualquer maneira, mesmo que a população venha a sentir os prejuízos futuramente.


Outra privatização problemática feita pelo PSBD carioca foi a do Metro Rio. Trens lotados, ar condicionado que não funciona e como prêmio pela incompetência o governador Sérgio Cabral renovou a concessão dos argentinos por mais 25 anos.


Hoje os usuários da linha 02 foram surpreendidos com um incêndio numa composição. Isso mostra a real manutenção dos vagões e das estações. O que pior, a imprensa foi proibida de ter acesso ao local do acidente.


Qualquer semelhança com nossa historia recente não é mera coincidência. Temos eleições neste ano e espero que não repitamos os erros do passado. PSDB nunca mais.

2 comentários:

  1. Temos que culpar a concessionária e não Cabral. Claro que os maiores interessados vão querer culpá-lo de tudo, mas isso já era previsto, pois ele é quem vai ganhar e isso provoca muita dor de cotovelo...

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  2. Não é bem assim. O Governador Sérgio Cabral renovou a concessão do Mtero por mais 30 anos em troca de alguns metros de novas estações e a pintura das mesmas. Sua agencia fiscalizadora de serviços concedidos nada faz. Enfim, ele é um péssimo Governador que ainda por cima odeia os servidores públicos.

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