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terça-feira, 1 de setembro de 2009

O Comércio das Fardas da Polícia Militar.

Ontem ao assistir o Fantástico da TV Globo, nos deparamos com uma reportagem que causou muita indignação. O Comércio ilegal de fardas da Polícia em diversos Estados da Federação. Citamos aqui Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro, ao qual quero dar mais ênfase em meus comentários. Como foi relatado acima e na reportagem o problema não é exclusividade do Rio de Janeiro, mas uma peculiaridade carioca acabou por se tornar gritante e chamar mais a atenção. A Venda de fardas da Polícia Militar pela internet é “vexatório” sob todos os aspectos. É colocar o lucro acima da segurança coletiva e pessoal, uma vez que aquele comprador pode ser o seu algoz da esquina. Ninguém compra uma farda da PM sem a intenção de tirar vantagem, seja na forma de favores, ou para praticar delitos dos mais diversos. Justificar com a alegação de que não há legislação específica, ou meios de fiscalizar, no meu entendimento não justifica. Poderia se adotar o mesmo tratamento dispensado as armas, ao qual a identificação do comprador se faz necessária. Causa muita tristeza ver o tratamento dado pelos nossos governantes num item tão importante e determinante a todos os cidadãos brasileiros. Negar a Segurança Pública, hodiernamente, é como negar saúde, educação ou transporte. Parabenizo aqui o Governo e os vendedores de São Paulo que não venderam o uniforme ao repórter travestido de policial. E para encerrar a coluna coloco a letra da música do D2 que traduz bem a realidade pátria: É isso aí D2...o momento é de caos A população tá bolada, muito bolada Eu também tô bolado parceiro... Numa cidade muito longe Muito longe daqui Que tem problemas que parecem Os problemas daqui Que tem favelas que parecem As favelas daqui Existem homens maus Sem alma e sem coração Existem homens da lei Com determinação Mas o momento é de caos Porque a população Na brincadeira sinistra De polícia e ladrão Não sabe ao certo quem é Quem é herói ou vilão Não sabe ao certo quem vai Quem vem na contramão É.. não sabe ao certo quem é Quem é herói ou vilão Não sabe ao certo quem vai Quem vem na contramão Porque tem homem mal Que vira homem bom Porque tem homem mal Que vira homem bom Quando ele compra o remédio Quando ele banca o feijão Quando ele tira pra dar Quando ele dá proteção Porque tem homem da lei Que vira homem mal Porque tem homem da lei Que vira homem mal Quando ele vem pra atirar Quando ele caga no pau Quando ele vem pra salvar E sai matando geral É parceiro.. E aí é que a chapa esquenta É nessa hora que a gente vê quem é fiel Mas tanto lá como cá Ladrão que rouba ladrão Não tem acerto ou pedido Errou, errou... Errou, não tem perdão Quem fala muito é X-9 E desses a gente tem de montão Mas o X do problema Está na corrupção Um dia, o bicho pegou O coro comeu Polícia e bandido bateram de frente, E aí meu cumpadre Aí tu sabe Aí foi chapa quente, chapa quente... Bateu de frente Um bandido e um Sub-tenente lá do batalhão Foi tiro de lá e de cá Balas perdidas no ar Até que o silêncio gritou Dois corpos no chão, que azar Feridos na mesma ambulância Uma dor de matar Mesmo mantendo a distância Não deu pra calar Polícia e bandido trocaram farpas Farpas que pareciam balas E o bandido falou: Você levou tanto dinheiro meu Agora vem querendo me prender E eu te avisei você não se escondeu Deu no que deu E a gente tá aqui Pedindo a Deus pro corpo resistir Será que ele tá afim de ouvir? Você tem tanta basuca, Pistola, fuzil e granada Me diz pra que tu Tem tanta munição? É que além de vocês Nós ainda enfrenta Um outro comando, outra facção Que só tem alemão sanguinário Um bando de otário Marrento, querendo mandar Por isso que eu tô bolado assim Eu também tô bolado sim É que o judiciário tá todo comprado E o legislativo tá financiado E o pobre operário Que joga seu voto no lixo Não sei se por raiva Ou só por capricho Coloca a culpa de tudo Nos homens do camburão Eles colocam a culpa de tudo Na população {E o bandido...} E se eu morrer vem outro em meu lugar {Polícia...} E se eu morrer vão me condecorar E se eu morrer será que vão chorar? E se eu morrer será que vão lembrar? E se eu morrer... {já era} E se eu morrer E se eu morrer... {foi!} E se eu morrer Chega de ser sub-julgado Sub-traído, sub-bandido de um sub-lugar Sub-tenente de um sub-país, Sub-infeliz, sub-infeliz..... LaiálaiálaiálaiálaiáLaiálaiá Sub-julgado, sub-traído, Sub-bandido de um sub-lugar, Sub-tenente de um sub-país, Sub-infeliz... Mas essa história Eu volto a repetir Aconteceu numa cidade Muito longe daqui Numa cidade muito longe Muito longe daqui Que tem favelas que parecem As favelas daqui Que tem problemas que parecem Os problemas daqui Daqui Daqui Daqui É isso aí Sapucahy.. Polícia ou bandido? Vai saber, né?

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