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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ayrton Senna 15 anos de Saudades.

Segundo o lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira em sua obra a palavra saudade significa: - Saudade. (Do latim solitate, soledade, solidão); - Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las. - Pesar pela ausência de alguém que nos é querido. Sem dúvida qualquer dos dois significados expressa de forma irrepreensível tudo aquilo que sentimos nas atuais manhãs de domingo quando ligamos a televisão e não avistamos a Mclaren vermelha nº1 na pole position, posição habitual na carreira de Ayrton. Nascido em 21 de Março de 1964, em São Paulo, sempre perseguiu o sucesso, destacando-se por conquistar 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions, 19 voltas mais rápidas e 3 títulos mundiais, tudo isto em apenas 161 Gps disputados. Corridas brilhantes tiveram várias, como as vitórias no Brasil (1991 e 1993), Donington Park (1993), Japão (1988), Portugal (1985), Mônaco (1992) dentre outras. Poderíamos citar as 41 vitórias, uma vez que todas foram reluzentes e tiveram algo de especial. Títulos foram apenas 3, mas o brilho e o carisma perduraram por 10 anos. Adversários foram inúmeros, sendo que os mais famosos e que merecem destaque são Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet e Nick Lauda. Acidentes tivemos alguns, porém desafiar a morte sempre foi a tarefa preferida de nosso ídolo, ou alguém consegue esquecer sua frase preferida: “Race in my blood”- Ou seja, correr está em meu sangue. Senna também gostava de produzir e assinar alguns milagres, ou alguém consegue esquecer o GP do Brasil de 1991, onde as últimas voltas foram completadas apenas com a 6a marcha, ou ainda Donington Park 1993, quando nosso ilustre desportista correu por quase 30 minutos numa pista escorregadia, molhada e cheia de armadilhas com pneus slick, no qual pudemos observar seus principais concorrentes perecendo pelo meio do caminho, porém nosso eterno vencedor chegou até o final do Grande Prêmio em 1º lugar. No entanto no caminho de tanto sucesso, surge de maneira inexplicável uma curva situada em Imola chamada de Tamburello que adentrou no destino de nós brasileiros e de Ayrton, ceifando sua vida e o nosso orgulho de sermos brasileiros, deixando para nós apenas as recordações daquele que amava a pátria e era o melhor no que fazia. O segundo lugar se assemelhava ao último uma vez que o pódio de Ayrton Senna só tinha uma posição. (aquela situada no degrau mais alto). Hoje temos muitas promessas no automobilismo como Felipe Massa, Nelsinho Piquet, Bruno Senna dentre outros, mas uma coisa posso assegurar caros leitores, por mais vencedores que estes se tornem jamais conseguirão nos fazer esquecer aquele que foi o Deus do automobilismo moderno.

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