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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A merenda escolar das escolas do Rio de Janeiro é sinônimo de fartura.


Ontem foi divulgada no Diário Oficial as tabelas com os valores repassados as escolas estaduais a título de merenda escolar. Para minha surpresa, e com certeza de todos os leitores é de assustar o valor destinado pelo Rio de Janeiro que no valor por aluno, que corresponde ao total da verba destinada, dividida pelo total de alunos matriculados na rede pública estadual de ensino, chegamos a quantia por dia de R$ 0,10 (dez centavos) por aluno, valor este, congelado há mais de 10 anos. 

Quando nos deparamos com uma informação desta, pensamos que deve-se tratar de uma brincadeira, ou pegadinha. No entanto, trata-se da mais pura realidade, trazendo a tona a situação do ensino em nosso Estado, e em boa parte do Brasil.  

Chegamos a conclusão que um aluno vale por dia ao Governo do Rio de Janeiro uma bala 7 Belo. Aquela mesmo que compramos na esquina por R$ 0,10. É triste ver o que fizeram com o Rio de Janeiro, ex-capital do nosso país. 

O resultado imediato é a péssima qualidade do ensino, onde a falta de uma alimentação digna, acrescida dos colégios sem qualquer infra-estrutura, e ainda acrescida da questão dos baixos salários dos professores, gera o quadro atual de total falência do ensino.

Um Estado que paga líquido a um professor para uma jornada de 20 horas semanais a quantia de R$ 565,00 não pode exigir qualidade e dedicação dos seus servidores. Enquanto isso verificamos que um preso custa para o Estado, e por conseguinte, para nós contribuintes a quantia aproximada de R$ 525,00, (somente a parte de alimentação), enquanto um aluno é alimentado com R$ 3,00 ou seja 17.500% em relação a um aluno. É por isso que estamos onde estamos. Com a palavra o Governador Sérgio Cabral.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Lula, O Haiti é aqui...

É de se admirar a ajuda fornecida pelo Brasil ao Haiti. Sem dúvida a morte de mais de 150 mil pessoas não pode passar desapercebida por nenhum país do mundo. 

Sem a ajuda humanitária o caos acabaria por se instalar por completo em Porto Príncipe. Aqui no Brasil, além da remessa de medicamentos, alimentos e militares das mais diversas esferas, fala-se no envio de uma verba no montante de mais de R$ 400 milhões de reais. 

Inicialmente o presidente Lula falou em R$ 15 milhões sendo que depois majorou para R$ 30 milhões, e por fim acena com o envio de mais R$ 370 milhões de reais. É louvável a iniciativa do Brasil, que acabou por “adotar” o pobre país da América Central. No entanto, cabe aqui uma ressalva, o Brasil, mesmo que em menor escala tem os seus Haitis por aqui. 

As chuvas de verão tem sido fortes, alagando e destruindo inúmeras residências e ruas nas regiões Sul e Sudeste, como exemplo cito a Baixada Fluminense que hoje representa o caos com ruas não pavimentadas e cheias de barro e buracos, além da sujeira e as obras de infra-estrutura do PAC estão quase todas atrasadas e o Governo já fala no PAC do PAC, ou PACÃO.

Primeiro temos que limpar a nossa casa para depois falarmos em ajuda humanitária. Podemos sim enviar militares e doações particulares, mas enviar dinheiro público, sou contra. Não temos hospitais de qualidade, a educação pública está sucateada, o transporte e as rodovias são caóticas, a segurança pública não funciona, e agora doamos dinheiro ao Haiti. 

Não quero me passar por uma pessoa má e insensível, apenas manifesto minha opinião no sentido de que deve haver um maior equilíbrio entre as ações. Porque o FMI, o BID não fazem doações? Com certeza teriam mais condições que o Brasil, sem falar nos países da Comunidade Européia, EUA, Canadá e Japão. Cadê o G7? 

Porque não sincronizar estas ajudas de modo que os países de 1º mundo entrem com dinheiro e os demais com mão de obra especializada e doações particulares? Em tempo: Será que os 80 milhões que seriam liberados para Angra dos Reis já foram disponibilizados? Acho mais fácil o processo estar parado numa das mesas de Brasília, aguardando algum “carimbo”. Lamentável.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Policiais Militares assassinados no Rio de Janeiro e o Governo do Estado não reage.















Nesta ultima semana fomos testemunhas da execução de 3 policiais militares dentro de suas viaturas no grande Rio. Madureira e Cidade Nova foram os calvários dos servidores da Corporação.  

A passividade da corporação e de seus dirigentes, bem como do Governador Sérgio Cabral traz muita tristeza a todos nós. Os Direitos Humanos não se manifestam, talvez pela baixa repercussão. Famílias são ceifadas por marginais que matam apenas para provar que são capazes de desafiar o Estado e seus dirigentes.  

O crescimento da violência teve início no início dos anos 80, sob a égide do Governo Brizola, e de lá pra cá nunca mais caiu. Centenas de Policiais perderam suas vidas e nada foi feito. Viaturas blindadas são inviáveis segundo o Secretário de Segurança. 

Apesar de só ter 30 anos, tenho saudades dos tempos de Getúlio, onde o assassinato de um policial militar significava uma perseguição sem precedentes. Enquanto o bandido não fosse morto a busca não se encerrava. A Polícia Militar se fazia presente e era respeitada. 

Em tempo: Ninguém mais fala do piso nacional de R$ 3.500,00? Me parece que o Ministro da Justiça Tarso Genro tem conseguido seu objetivo. Está na hora da imprensa se manifestar, uma vez que no Brasil o mecanismo da mobilização popular perdeu por completo seu poder. Talvez por causa dos mais de 20 anos de Ditadura. O movimento “Diretas Já” e os “Caras Pintadas” foram os últimos da história recente deste país de pouco mais de 500 anos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Formula 1 - 2010.

Com a alteração da pontuação para este ano, bem como com a dança das cadeiras e a volta do alemão, o Mundial-2010 promete fortes emoções. Shumacher na equipe Mercedes (ex-Brawn/GP) é uma incógnita, pelo fato do ex-campeão estar há 03 anos afastado das pistas e pela equipe, que não se sabe se repetirá o sucesso de 2009.  

A Mclaren ao meu ver é a grande favorita, contando em seu cockpit com 02 pilotos de ponta e atuais campeões do mundo. O carro terminou o ano passado bem e promete ser mais forte em 2010. A equipe ainda conta com o excelente motor mercedes, apesar da montadora estar com sua própria equipe.

No que tange aos brasileiros, foco da minha análise, não vejo boas perspectivas; Felipe Massa terá que superar Fernando Alonso, que comprovadamente é um bom piloto. Dúvidas ainda existem se a sua contusão terá alguma influência no seu modo arrojado de pilotar. 

A imprensa italiana só fala em Alonso, ignorando qualquer chance de Massa. Se não superar Alonso no começo do campeonato, será subjulgado a segundo piloto. Rubens Barrichello chega a Willians num período em que a equipe não vence há muito tempo. O carro é regular apenas, não fazendo com que sonhemos com qualquer vitória. 

Vejo como o último ano de Rubinho na F-1, caso Frank tenha paciência e não o demita antes do término da temporada, não reclame Rubens. Bruno Senna que fará sua estréia na categoria, numa equipe também estreante, a Campos, no meu entender apenas irá compor o grid de largada, não tendo muitas perspectivas de chegar a zona de pontuação. 

A equipe espanhola tem um orçamento restrito e somente um milagre fará com que o sobrenome Senna chegue aos pontos. Luca di Grassi que também fará a sua estréia na categoria, também numa equipe estreante, e buscará levar o carro da Virgin a zona dos pontos. 

A missão é ingrata, mas num primeiro momento, o vejo em melhores condições que o outro estreante Bruno Senna. Destaco que o que foi dito aqui é mera suposição, pois somente com a largada de 2010 teremos a real situação nas pistas. Mas a promessa é sem dúvida de emoções fortes.