Ontem ao ver o Jornal Nacional me deparei com uma notícia que me fez refletir sobre o conceito de política. Um grupo de historiadores resgataram cartas expedidas por Getúlio Vargas, onde se verificou o pedido de 02 cargos públicos no governo fluminense para amigos do então Presidente da República.
O repórter lançou então a seguinte pérola: “Como podemos ver a negociação de cargos públicos é uma prática muito antiga no país, e já existia desde os tempos de Getúlio.”
No entanto, me insurge fazer a seguinte indagação; seria justo comparar, ou ao menos colocar em pé de igualdade Getúlio Dornelles Vargas com José Sarney, Severino Cavalcanti, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Garotinho, Roseana Sarney e José Dirceu? Ressalto que a listagem é meramente exemplificativa e não taxativa. É óbvio que não, e ademais o que são dois cargos perto dos inúmeros assessores fantasmas existentes por todas estas repartições públicas espalhadas por este Brasil afora, que recebem salários acima de qualquer servidor de carreira para nada fazerem.
Comparar Getúlio a qualquer um desta lista acima, é o mesmo que comparar um pivete a Juan Carlos Abadia, ou mesmo Fernandinho Beira-mar, logo não há como analisar.
A degradação dos homens públicos brasileiros é um fato que muito me entristece. Apesar de não ter vivido em suas épocas, muito leio sobre o próprio Getúlio Vargas, Oswaldo Aranha, Carlos Lacerda, Rui Barbosa, e como sinto saudades.
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