Infelizmente vivemos num país de memória curta e sem história. Nossos 510 anos de existência são marcados por poucos registros, que em muita das vezes são esquecidos no menor lapso de tempo possível.
Falo isso porque no dia 21/03/2011 comemoramos os 51 anos do nascimento do maior piloto de fórmula 1 de todos os tempos. Ayrton Senna da Silva, brasileiro, de tantas glórias que nos deixou há quase 17 anos. Como nossas manhãs de domingo ficaram mais tristes. E Confesso que vi poucos relatos em toda a imprensa, seja ela escrita, falada ou mesmo nas emissoras de TV. É como se Senna nunca tivesse existido.
É com tristeza que faço este comentário, pois nos países de primeiro mundo, constantemente observamos o culto aos seus grandes ícones do passado. E no Brasil? Um país de tantos gênios, como por exemplo, Santos Dumont, Senna, Rui Barbosa, Vinícius de Moraes, Chacrinha, Garrincha e Tim Maia, acabam por se tornar no máximo nomes de ruas.
Aqui que destaco a Europa e os EUA com sua enorme quantidade de museus, onde tudo que se passou e passa fica constantemente registrado e tratado com carinho.
Confesso que ao ler um livro que tratava da história da Rádio Nacional, pude ver num dos capítulos o que o Brasil faz com a sua história, ou seja; encaixota e coloca uma etiqueta, com os seguintes dizeres; sujeito a reciclagem.
Triste. Muito triste.